sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ATÉ QUANDO, SENHOR? - HABACUQUE 1.1-4


EM MEIO AS DIFICULDADES DA VIDA, O SENHOR TEM A RESPOSTA PARA A NOSSA AFLIÇÃO.

1 O peso que viu o profeta Habacuque. 2 Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? 3 Por que razão me mostras a iniqüidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio.

 INTRODUÇÃO

Este livro registra, em grande parte, as queixas do profeta Habacuque, que viveu no sétimo século a.C., numa época em que os babilônios estavam se tornando o Império mais poderoso daquela parte do mundo. Habacuque não entende como pode haver tanta maldade e injustiça em seu país. Ele também não entende por que Deus tolera os babilônios, um povo mal e cruel que ameaça conquistar as terras de outros povos. Será que Deus não se importa com tudo isso?

PREPOSIÇÃO

Podemos crer pelas Escrituras que o Senhor dos exércitos tem a resposta para as nossas aflições. Podemos crer pelas Escrituras que o Senhor tem a solução para as dificuldades que nos afligem.

Locução Transicional:

         Esta palavra é para a igreja.  Esta palavra é para aquele que não suporta ver a maldade e a iniquidade que está imperando em nossos dias. Quando nós ligamos a TV, nos deparamos com todo tipo de maldade. O jornais anunciam homicídios que acontecem diariamente por motivos banais, roubos, corrupção. As novelas tentam mostrar que aquilo que é abominável aos olhos de Deus, é uma coisa normal e atrativa para os nós. Nós estamos sendo governados por um governo corrupto, e em alguns casos a comodidade que nos faz relaxar em meio ao caos acaba permitindo que esse mal entre dentro de nossas casas. O profeta Habacuque levanta uma questão para o Senhor; questão essa, que muitos de nós, mesmo que não em voz alta, mas, pelo menos em pensamento já fizemos ao Senhor. O profeta Habacuque diz “Até quando, Senhor, clamarei eu e tu não me escutarás?”, porque um servo do Senhor não se conforma com a maldade. Um servo do Senhor não agüenta ver a sua casa sendo destruída pelo pecado; um servo do Senhor não suporta ver os seus irmãos caminhando a passos largos para a perdição. E é por isso que o profeta Habacuque exclama a Deus dizendo “Até quando clamarei eu e não me escutarás?”.
Há momentos que Deus se cala, temos aprendido assim. Mas no silêncio de Deus podemos ter a certeza que ele está a nos moldar; no silêncio de Deus nós podemos pela fé ter a certeza de que ele está preparando o melhor para a tua igreja; leia a história de Israel e verás que é no deserto que acontecem os maiores milagres. Habacuque e seu povo estavam passando por momentos difíceis mas o Senhor dos exércitos nunca perdeu o controle da história do seu povo. Se hoje você está passando por momentos difíceis, se hoje você está clamando a Deus por uma causa em sua família mas ainda não obteve a resposta, se ainda não obteve a solução, a palavra de Deus está nos dizendo que Deus nunca perdeu o controle da situação. A oração acompanhada de lágrimas que foram derramadas tarde da noite aos pés do Senhor foram ouvidas, e o silêncio de Deus indica que ele está a trabalhar.
Lembram, que no silêncio do sepulcro, Jesus foi no inferno para salvar e o mundo não sabia que ele estava trabalhando.
            O profeta Habacuque continua dizendo: “Por que razão me mostras a iniquidade, e me fazes ver a opressão?”. Ele queria saber qual era o motivo de ver tanta destruição. As vezes nós temos uma dificuldade tão grande em nossas vidas, uma coisa que nos aflige constantemente, ou quando tudo aquilo que é honra se transforma em ruína e nós fazemos esta pergunta para o Senhor.  Por que o Espírito Santo que habita em nossos corações nos deixam incomodados diante da maldade deste mundo. Nós não estamos aqui somente porque achamos bonito, nós não estamos aqui só para bater um papo com os amigos depois do culto; nós estamos aqui porque o nosso Senhor Jesus está no meio da igreja. E assim como Deus deu a resposta para a aflição de Habacuque no passado, Deus tem a resposta para você esta noite. No versículo 5 Deus responde ao profeta dizendo: “Vede entre os gentios e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizarei em vossos dias uma obra que vós não crereis, quando for contada”.  Deus prometeu ao profeta Habacuque que Ele realizaria uma obra que para o entendimento humano, que é limitado, seria até difícil de acreditar. Jesus também nos prometeu que realizaria uma obra em nossas vidas, cada um de nós aqui já teve uma experiência com o Senhor. E o Senhor nos disse: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo.”. Isso nos mostra que o mundo pode afligir nossa vidas, que são frágeis, mas as nossas vidas pertencem ao corpo de Cristo que venceu o mundo e voltará para buscar a tua igreja e também para mostrar a sua ira. Deus não é homem para que minta e nem filho de homem para que se arrependa; creia na palavra e troque hoje a dúvida pela esperança no Senhor.

            O profeta Habacuque creu na promessa do Senhor, assim como nós cremos na promessa de Jesus. E se porventura alguém hoje se sentia duvidoso por causa do silêncio de Deus, agora tem a certeza, pela palavra de Deus, que no silêncio Ele está a trabalhar em sua vida; e creia, grandes coisas ele tem preparado para a sua igreja.  Só assim nós podemos fazer como o profeta Habacuque que após ter entendido que Deus não falha, após ter entendido que o silêncio de Deus para o seu servo indica que ele está a trabalhar, entoou para o senhor uma das orações mais lindas na minha opinião.  No capítulo 3 versículo 17 há o grito de esperança do crente, há o brado de vitória que o Senhor nos prometera, mas que já podemos cantar e exclamar com devoção e confiança dizendo: “17Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.  19 O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.”.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Jesus e a Samaritana


Texto: João 4 : 1-24


      Ao ler (hoje) o livro profético de Oseias, pude perceber que a palavra "marido", por várias vezes nas sagradas escrituras se refere ao Criador. O que me levou a entender (e estudar) melhor a passagem de Jesus e a Mulher Samaritana.

domingo, 28 de julho de 2013

As Bases Bíblicas da Unção

INTRODUÇÃO
A unção na Bíblia pode ser vista de modo abrangente, tanto no sentido espiritual como no sentido prático da unção com óleo. Esta é prática bíblica de muita importância pelo seu sentido simbólico e espiritual. Tanto no AT como no NT encontramos respaldo para sua utilização, ainda que de modo diferenciado. Hoje, quando tantas inovações estão ocorrendo no meio evangélico, precisamos saber um pouco mais sobre esse procedimento recomendado pela Palavra de Deus.

I - CONCEITOS DE UNÇÃO
1. ETIMOLOGICAMENTE. Unção significa "Ato ou efeito de ungir". Ungir quer dizer: "Untar com óleo ou com unguento"; "Aplicar óleos consagrados" (Dic.).

2. BÍBLICAMENTE. Unção vem do substantivo grego, chrisma; daí, vem o verbo chrío, ungir; e o adjetivo christós, que significa "ungido". No hebraico, o termo ungido é Messias, aplicado a Cristo. A unção, na Bíblia, pode ser entendida de modo espiritual e literal, com a aplicação do azeite ou óleo sobre alguém ou sobre algum objeto.
2.1.UNÇÃO ESPIRITUAL. É a capacitação dada por Deus a alguma pessoa, credenciando-a para cumprir uma missão específica, especial, dentro de propósitos divinos.

1) JESUS FOI UNGIDO. Jesus foi ungido pelo Espírito Santo, "para evangelizar os pobres", "curar os quebrantados do coração, apregoar liberdade aos cativos...a por em liberdade os oprimidos" (Lc 4.18). Ele foi ungido "com óleo de alegria" (Hb 1.9). (Ver Is 61.1; At 10.38; 1 Cr 16.22).

2) OS APÓSTOLOS FORAM UNGIDOS. Pedro era ungido de tal modo que as pessoas colocavam os doentes sob sua sombra para que fossem curados (At 5.15,16). De Paulo, levavam-se "lenços e aventais" e "as enfermidades fugiam deles" (At 19.11,12).

3) OS CRENTES FIÉIS SÃO UNGIDOS. "Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações" (2 Co 1.21, 22).

2.2. UNÇÃO COM ÓLEO: É o ato de derramar óleo sobre alguém ou sobre algum objeto, com o sentido de torná-lo consagrado a Deus, ou de buscar a cura divina sobre o enfermo.

II - A UNÇÃO COM ÓLEO NO ANTIGO TESTAMENTO.
1. O ÓLEO DA UNÇÃO.
1.1. SUA COMPOSIÇÃO. Era composto de "principais especiarias": mirra, canela aromática, cálamo aromático, cássia e azeite de oliveiras. (Ver Ex 30.22-25). Era o "azeite da santa unção".

1.2. SUA FINALIDADE.
1) A UNÇÃO DOS OBJETOS SAGRADOS. (Ex 30.26-29; 40.9-11).
O ato de ungir os objetos com o "azeite da santa unção" dava-lhe um caráter sagrado. Não podiam se utilizados para outras finalidades. Belsazar foi castigado por ter feito uso dos vasos sagrados do templo do Senhor (Ver Dn 5.2-5; 23). Hoje, os lugares de culto nem sempre são respeitados.

2) A UNÇÃO DOS SACERDOTES. (Ex 30.30; 29.7; Lv 8.12).
Os sacerdotes, após ungidos, eram considerados santos, devendo dedicar-se ao serviço do Senhor. Hoje, no Cristianismo, todos somos sacerdotes reais (1 Pe 2.9), pela unção espiritual.

3) A UNÇÃO DOS REIS.
O azeite era derramado sobre eles, na consagração para o cargo, como servo de Deus. Saul ( 1 Sm 10.1); Davi (1 Sm 16.13; 2 Sm 2.4; 11.7). Jeú (2 Rs 9.1,3). Salomão (1 Rs 1.39); 2 Rs 11.12; 2 Cr 23.11.

4) A UNÇÃO DOS PROFETAS. Elias ungiu Eliseu (1 Rs 19.16).

1.3. SUA EXCLUSIVIDADE.
Era santo, com utilização definida (Ex 30.31-33). Muitos que são ungidos para o ministério têm saído do seu lugar, misturando-se com o mundo, a política iníqua e outras coisas que não agradam a Deus.

III - A UNÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
1. A UNÇÃO NO SENTIDO ESPIRITUAL.
No NT, a palavra unção (do gr. chrisma) só ocorre três vezes (Ver 1 Jo 2.20,27). O verbo ungir (chrío) aparece cinco vezes (Lc 4.18; At. 4.27; 20.38; 2 Co 1.21; Hb 1.9). Já o adjetivo christós (Cristo) ocorre mais de 500 vezes, em diversas referências, como em Mt 1.1 e Ap 22.21.

2. A UNÇÃO COM ÓLEO.
Literalmente, ocorrem duas passagem relativas à unção com óleo: Em Mc 6.13 e Tg 5.14. 1. A UNÇÃO DOS ENFERMOS.

1.1. OS DISCÍPULOS UNGIAM (Mc 6.13). É a única referência nos evangelhos sobre esse trabalho dos discípulos. Certamente, era algo muito comum, embora as curas feitas por Jesus não utilizavam o óleo como elemento auxiliar.

1.2. A UNÇÃO PELOS PRESBÍTEROS. (Tg 5.14). Tiago ensina como agir, quando um crente está doente, orientando que os presbíteros sejam chamados para orarem por ele, ungindo com óleo, em nome de Jesus. 2. NO PREPARO PARA A SEPULTURA (Mc 14.8; Lc 23.56). Era um costume oriental. Ao que parece para retardar a decomposição do corpo.

3. A UNÇÃO DE HÓSPEDES.
Uma mulher ungiu os pés de Jesus (Lc 7.38) e Ele chamou a atenção do anfitrião por não tê-lo ungido a cabeça (Lc 7.46).

IV - A UNÇÃO COM ÓLEO, HOJE.
1. QUEM PODE UNGIR.
1.1. OS MINISTROS DO EVANGELHO. Pastores e evangelistas podem ungir, pois sua missão é abrangente. (Ver 1 Pe 5.1,2a).




1.2. OS PRESBÍTEROS DA IGREJA (Tg 5.14). São os membros do ministério mais indicados para realizar a unção com óleo, pois são citados explicitamente como credenciados para tal finalidade. Mas não é exclusividade deles.

1.3. OS OBREIROS EM GERAL. Na ausência dos ministros e presbíteros, em situações especiais, é admissível que diáconos, auxiliares, e obreiros em geral unjam os enfermos. Os discípulos não eram formalmente ordenados, mas ungiam (cf. Mc 6.13).

1.4. É ELEMENTO ÚTIL À ORAÇÃO DA FÉ (Tg 5.14). Não é o azeite que cura, mas a fé no Nome de Jesus, da parte dos que oram e da parte do enfermo. A Igreja Católica tem o sacramento da "extrema unção" aos moribundos, com o sentido de conferir-lhes graça na hora da morte. Isso não tem respaldo bíblico.

2. QUE PARTES DO CORPO PODEM SER UNGIDAS.
Normalmente, deve-se ungir a cabeça do doente. No AT, sempre a unção era sobre a cabeça. Ver Sl 23.5; 133.2. A mulher ungiu os pés de Jesus, mas não em caso de enfermidade. Atualmente, há certas práticas, utilizadas por alguns, de ungir inclusive partes íntimas das pessoas enfermas. Isso é exagero, e não tem base na Palavra de Deus.

CONCLUSÃO. A unção espiritual deve fazer parte da vida dos crentes e em especial da vida dos obreiros. A oração pelos enfermos deve ser prática comum em todas as igrejas cristãs, se possível, em todas os cultos. Sempre há pessoas necessitadas de receber a oração da fé, com o recurso da unção com óleo. Esta deve ser feita não apenas como mero ritual, mas como um gesto de fé no poder do Nome de Jesus.

domingo, 30 de junho de 2013

O QUE É PENTATEUCO?


Pr. Claudemir pedroso da Silva
Livro: Estudos Bíblicos - O conhecimento da palávra de Deus.

Nome e Divisões do Pentateuco

  • Penta = Cinco 
  • Pentateuco = palavra grega que significa '5 livros'
  • Teuco = rolo,livro 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

ESTUDO COMPLETO DE PARACLETOLOGIA





PARACLETOLOGIA

Os Dinossauros na Bíblia

Os Dinossauros na Bíblia?

Alguém me disse uma vez que a ciência é superior a tudo. Que tudo pode ser explicado por ela, e que ela deveria ser colocada no lugar de Deus e todos os homens deveriam se curvar perante a ciência.
Este mesmo alguém mencionou varias supostas provas sobre a superioridade da ciência sobre a Bíblia Sagrada e uma destas supostas provas eram os enormes fosseis de Dinossauros e animais pré-históricos que remontam uma historia para o nosso planeta cuja Bíblia não menciona ou apóia.
Nosso objetivo, como mencionamos em algumas outras matérias é defender nossa fé. Mostrar que a Palavra de Deus é o único alicerce confiável, o único porto realmente seguro para firmarmos nosso coração e mente. Não desmerecendo é claro a ciência, pois até ela, queira o homem ou não, foi invenção de Deus.
O fato de hoje estarmos encontrando fosseis de dinossauros e animais pré-históricos, que não são (segundo alguns acreditam) mencionados na Bíblia, não quer dizer que haja algum erro na palavra de Deus, mas sim que há uma necessidade de entendermos como é isso e o porquê disso.

Um ateu ou critico da Bíblia logo elucidaria o caso sem mesmo procurar explicações para ele.
É incrível como homens se esforçam tanto para provarem teorias até mesmo ridículas, mas quando se trata de entender a Palavra de Deus e coisas referentes a Ele preferem ficar ignorantes e não fazer nenhum esforço para encontrar a verdade.
Para chegarmos a algumas conclusões sobre a existência de dinossauros e entendermos as evidencias encontradas no registro fóssil vamos primeiramente trabalhar com algumas hipóteses e questões que precisam ser avaliadas com cuidado.
1º Se existiu um mundo pré-histórico a milhões de anos, então a Bíblia estaria mentindo quando afirma que a Terra teria apenas alguns milhares de anos?
2º Se os dinossauros realmente existiram, por que a Bíblia não os menciona?
3º Se dinossauros existiram então os relatos bíblicos sobre a criação dos animais e dos seres humanos, não passam de uma mentira?
Como podemos ver, apenas nestes três pontos não há como consolidar as descobertas da existência de dinossauros com as narrativas bíblicas.
Se aceitarmos a idéia de um mundo pré-histórico com criaturas gigantescas e um planeta totalmente jurássico como é comum vermos nas produções cinematográficas, então teremos que acreditar que a Bíblia não foi honesta conosco e que não passa de uma fabula, ou uma meia verdade. Teremos que abrir espaço para muitas outras teorias cientificas propostas pelo homem. Fazendo isso, acabaremos por abandonar totalmente o conceito de que a Bíblia é a palavra de um Deus criador, que arquitetou e criou todo o universo e a vida como nos é exposta nas Escrituras.
Mas, e se encontrássemos provas de que os dinossauros realmente existiram e que se encaixam perfeitamente com a visão bíblia e que não há nada na existência destas criaturas que venha a desmentir a Palavra de Deus?
Para que isso aconteça teremos que trazer os dinossauros para tempos mais atuais da historia humana. Teremos que coloca-los vivos na época de Adão e Eva, nos tempos de Noé, Moisés, Davi e até quem sabe, em nossos dias. Mas será que isso é possível?
É exatamente isto que este artigo espera provar. Que este grande enigma referente a historia dos dinossauros e a narrativa bíblica, na verdade não é tão grande assim.
 
Os Dinossauros dentro da Bíblia.
Por que a Bíblia não menciona a existência de Dinossauros?
E quem disse que a Bíblia não nos fala de Dinossauros? Em verdade existem varias referencias na Palavra de Deus que nos mostram a figura destes enormes e terríveis monstros.
Devo porem lembrar que se alguém espera encontrar o termo “Dinossauros” na Bíblia, lamento dizer não ser isso possível, já que somente em 1841, Richard Owen utilizou a palavra dinossauro referida a um réptil gigante.
A Bíblia não poderia mencionar em suas páginas uma palavra que seria inventada centenas de anos após sua formação final. Ou pelo menos neste caso não menciona esta palavra.
Na Bíblia sagrada existem algumas palavras e referencias usadas para nos descreverem os Dinossauros. São elas:
A primeira referência a estes seres é Gén. 1:21 "Deus criou as grandes baleias". A palavra hebraica para baleias é TANNIYM, que significa «monstro». Esta palavra surge mais de 20 vezes em toda a Bíblia.
Outra passagem relativa a dinossauros é Isaías 27:1. Fala de um tipo de dragão marinho denominado de Leviatã (veja Salmo 74:14; 104:26), e está descrito pelo próprio Deus em Jo 41:1-34.
"Naquele dia o Senhor castigará com a sua dura espada, grande e forte, o Leviatã, a serpente veloz, e o Leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão que está no mar" (Isaías 27:1)
"Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto" (Salmo 74:14)
"Tal é este vasto e espaçoso mar onde se movem seres inumeráveis, animais pequenos e grandes. Ali passam os navios; e o leviatã para nele folgar" (Salmo 104:25,26)
A grande serpente chamada pela Bíblia de LEVIATàé apresentada como um animal de grande porte chegando a ser comparado com um navio.
Em algumas versões das Escrituras traduzidas para nossa língua o Leviatã aparece com o nome de crocodilo. Alguns se valem desta errônea tradução para afirmar que ele não é uma criatura monstruosa e semelhante a um dragão.
Porem vamos analisar alguns dos versículos que nos falam deste animal e vejamos se é possível compara-lo com um simples crocodilo: 
Põe a tua mão sobre ele, lembra-te da peleja, e nunca mais tal intentarás.
Quem descobriria a superfície do seu vestido? quem entrará entre as suas queixadas dobradas?
Quem abriria as portas do seu rosto? Pois em roda dos seus dentes está o terror.
As suas fortes escamas são excelentíssimas, cada uma fechada como com selo apertado.
Uma à outra se chega tão perto, que nem um assopro passa por entre elas.
Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar,
Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva.
Pelo que vemos apenas neste trecho era um animal grande e temido, possuía um corpo coberto de escamas e seus espirros produziam um grande estrondo ou até fogo.
Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
Do seu nariz procede fumo, como duma panela fervente, ou duma grande caldeira.
O seu hálito faria acender os carvões; e da sua boca sai chama.
Vemos evidentemente ser um animal que soltava fogo pela boca, ou na mais longínqua das interpretações estariam a expressar a ferocidade deste animal. Porem a interpretação literal é mais aproximada do sentido que o autor parece querer dar ao texto, devido à ênfase ao fato do animal soltar fogo.
No seu pescoço pousa a força; perante ele até a tristeza salta de prazer.
Os músculos da sua carne estão pegados entre si; cada um está firme nele, e nenhum se move.
O seu coração é firme como uma pedra e firme como a mó de baixo.
Levantando-se ele, tremem os valentes; em razão dos seus abalos se purificam.
Se alguém lhe tocar com a espada, essa não poderá penetrar, nem lança, dardo ou frecha.
Ele reputa o ferro palha, e o cobre pau podre.
A seta o não fará fugir; as pedras das fundas se lhe tornam em restolho.
As pedras atiradas são para ele como arestas, ri-se do brandir da lança.
Debaixo de si tem conchas pontiagudas; estende-se sobre cousas pontiagudas como na lama.
Era um animal imune a armas por causa da dureza de seu corpo ou couraça. Dando a entender também ser grande e forte. Os textos afirmam que para ele o ferro era semelhante a palha e o cobre semelhante a pau podre, podia também se lançar contra coisas pontiagudas e mal nenhum lhe faria 
As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como quando os ungüentos fervem.
Após ele alumia o caminho; parece o abismo tornado em brancura de cãs.
Na terra não há cousa que se lhe possa comparar, pois foi feito para estar sem pavor.
Mais uma vez o texto relaciona este animal a fogo ou calor intenso e o distingue de qualquer outro animal existente na Terra.
Todo o alto vê; é rei sobre todos os filhos de animais altivos.
Por fim o texto bíblico nos mostra o animal como um gigante que podia ver tudo do alto e ser maior que qualquer outro animal gigante. 
(Jó 41:8 ao 34)
Mediante a estas informações poderíamos concluir que este animal é um crocodilo? Obviamente que não! As características dadas na Bíblia sobre esta fera não se encaixam com a figura de um crocodilo e sim com um dragão ou possivelmente um Dinossauro.
Alguns reconhecem as narrativas bíblicas sobre o Leviatã apenas como uma lenda, afirmando que o Livro de Jó era uma ficção, já que este livro nos transmite a imagem deste animal que se parece muito com as narrativas mitológicas sobre dragões e animais semelhantes, pois Jó afirma que o Leviatã cuspia fogo. 
Seria possível então este animal ter existido? Ou melhor seria possível ter havido um animal que cuspia fogo? Independente de os escritos de Jô falarem literalmente ou simbolicamente sobre este assunto, a possibilidade de ter existido algum animal que cuspia fogo, não é muito absurda.
Eis a prova: Deus preservou até aos dias de hoje alguns pequenos seres, chamados besouros bombardeiros, com pouco mais de 1 cm, que nos mostram como era possível lançar "fogo".
Estes besouros têm um pequeno canhão nas suas caudas, cada qual com um gás venenoso. Quando sentem perigo misturam estes dois gases, formando uma bola de gás quente e nocivo que ataca os seus inimigos. 
Existem bolsas que armazenam substâncias inflamáveis como a hidroquinona e peróxido de hidrogênio que ao entrar em contato com o ambiente inflama.

Esse besouro utiliza esse recurso para defesa e ao observarmos temos a impressão que o animal está expelindo fogo de seu corpo. O produto inflamável está a uma temperatura de 212°F (100°C) e é protegido pelo uso de um inibidor natural, não prejudicando o seu portador
Dentre as descobertas que temos hoje, alguns dinossauros parecem se assemelhar com o besouro bombardeiro. O Kronossauro e o Hadrossauro e o Plesiossauro possuíam uma estrutura craniana com órgãos em forma de bexigas e câmaras provavelmente usadas para armazenar produtos químicos e também lançar estes produtos inflamáveis para proteger-se, ou atacar, sem queimar-se ou machucar-se. Em fosseis destes animais foram encontradas em seu crânio quantidades de magnésio metálico, uma substancia inflamável e que se torna ainda mais volátil em contato com a água. Isto explicaria muito bem as passagens bíblicas já mencionadas anteriormente.
Existe uma grande possibilidade que um destes dinossauros sejam a espécie que Bíblia chama de LEVIATÃ ou mesmo DRAGÃO.
Outro termo usado para definir a figura de um Dinossauro na Bíblia Sagrada é BEHEMOTHno original Hebraico. Algumas versões da Bíblia traduziram este nome como hipopótamo ou elefante. Porem é pouco provável que esta seja a tradução correta para a palavra, pois as características aplicadas ao animal são totalmente diferentes das do hipopótamo e do elefante. Alem disso não são encontrados hipopótamos e elefantes nas regiões geográficas a que o texto faz referencia. É possível que a palavra Behemoth tenha sido assim traduzida por falta de referencias históricas sobre animais semelhantes a estes.
A palavra BEHEMOTH ou Be-hay-mohth, se fosse traduzida ao pé da letra teria um significado mais aproximado a "raposa marinha" ou quadrúpede de grande porte ou mesmo uma besta.
Muitos estudiosos acreditam que o texto na realidade está se referindo a um dinossauro, oBraquiossauro, que se encaixaria melhor no que se refere a este estranho animal mencionado nas sagradas escrituras.
No livro de Jó um dos livros mais antigos da Bíblia temos a seguinte descrição deste animal:
"Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi.Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre.Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos.Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam.Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama. As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca.Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?"
( Jó 40:15-24:) 
O livro de Jó afirma que o animal move a cauda como o cedro. Isso nos dá a entender que havia um certo poder na cauda do animal mencionado, pois a sua cauda é comparada ao cedro que é uma arvore grande e forte. Não seria possível que este trecho estivesse se referindo ao elefante ou hipopótamo, pois suas caudas são insignificantes. 
Também existe a afirmação de que este animal habitava nos montes e que eles lhes eram pastos diferente de hipopótamos e elefantes.
As narrativas de Jó descrevem, ou dão a entender que o animal era bastante grande, pois nem mesmo com o transbordar ou enchente de um rio como o Jordão "até sua boca" este animal não teria temores, o que poderia significar que era bastante pesado. 
Na biologia os dinossauros são classificados como répteis, sendo assim Gn 1: 24 – 25declara: “Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez".
Logo se a Bíblia afirma que os répteis foram criados juntamente com os outros animais, resta agora o fator fé. Ou seja. Cabe ao homem crer na Bíblia ou não.

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